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sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Immortalis - Cap. I


Capitulo 1


                Aquele era um dia comum na Rua Sâo Pedro, ainda era 6:00hr da manhã quando Roger era acordado pelo seu despertador. Roger era um garoto de 16 anos, 1,73m de altura, 85 quilos, com olhos castanhos e cabelo preto.  Estudava numa escola do outro lado da cidade, e por isso ele ia de ônibus todos os dias. Aquele era seu último dia de aula, e ele não estava tão animado assim, por isso ele desligou o despertador e virou pro lado e dormiu. Alguns minutos depois ele fora acordado novamente, desta vez, pelo seu celular, avisando que uma nova mensagem havia chegado. A mensagem era de Mônica, sua namorada. “Roger, não falte hoje na escola, tenho que falar com você, é sério o assunto. – Mônica”.
                Mesmo a contra gosto, Roger olhou as horas e mesmo faltando apenas 10 minutos para o ônibus chegar, ele levantou depressa e decidiu ir para a escola. Ele se arrumou, beliscou um pedaço que bolo que tinha em cima de mesa, e saiu em disparada rumo à escola.
                “Só Mônica mesmo pra me fazer ir na escola” pensou Roger enquanto corria pela rua.
                Ao virar a esquina da Rua São Pedro com a Rua Principal, ele vu o ônibus já parado no ponto, ele avistou Mônica acenando para ele, e então ele acelerou mais ainda.
                Ele estava atravessando a rua, tinha visto Mônica pedir ao motorista que o esperasse, quando aliviado ele diminuiu a velocidade, ele sentiu um impacto forte do seu lado direito, tudo ficou escuro.

                                                                            . . .   
      
                Sérgio via sua noite passar lentamente, e estava feliz pelo sol que estava surgindo no céu, naquela noite ele não havia dormido, preocupado com sua filha, Susan, que havia saído na noite anterior, e que até aquele momento ainda não havia chegado. Cansado de ficar horas sentado em sua cama, ele se levanta e vai até a cozinha preparar um café.
                Após preparar o café, ele sentou-se na cadeira da cozinha e ali ficou, beliscando seu café, num estado quase que vegetativo, esperando que sua filha desse um sinal de vida.
                Após mais  alguns minutos de estupor, ele é acordado de seus devaneios, o telefone toca, e prontamente ele vai atender.
                - Alô.... sou eu mesmo... já estou indo aí... p..p..por favor faça  que for possível.
                Sérgio desliga o telefone, e com lágrimas contidas nos olhos, ele vai acelerado em direção a porta, pega suas chaves em cima da mesinha de canto, e sai de carro, com medo de viver o pior dos seus pesadelos.
                Atravessando as ruas da cidade, ele entra na Rua Principal, sente um alívio em já estar chegando em seu destino, mas este sentimento não dura muito, pois um garoto entra em sua frente, e uma freiada brusca e instintiva, não consegue evitar o atropelamento.
                Assustado, Sérgio sai do carro e vê uma garota ruiva se aproximar do garoto estirado no chão, ele tenta acalmar a garota e começa um diálogo embaraçoso.
                - Meu nome é Sérgio, ele está apenas desacordado? Qual o seu nome?
                A garota olha para ele com um olhar severo e responde.
                - Mônica, eu sinto seu coração bater mas ele não reage, o que você fez?
                - Desculpe, desculpe...tome meu cartão... ligue-me quando precisar... tenho um assunto muito importante para resolver agora.
                Sem esperar uma resposta, Sérgio vira-se e sai de carro, alguns amigos de Mônica tentam impedir a fulga, mas em vão, acabam por desistir, assim que o carro vira à esquerda, o resgate e a polícia entram na rua com suas sirenes ligadas, avisando a todos que algo terrível havia acontecido.

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