
Os esforços internacionais que têm sido feitos nos últimos anos para tentar diminuir os danos causados na camada de ozônio devido à liberação de gases sintéticos como CFC parecem estar dando frutos.
Foi apresentado, em Genebra, recentemente, um relatório detalhado feito pela Organização Mundial de Meteorologia e pelo programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, que mostra resultados muito promissores. Segundo o relatório, graças à eliminação progressiva das substâncias que danificam a camada, a concentração de ozônio nas regiões do Ártico e da Antártida não tem variado.
O documento, redigido e revisto por 300 cientistas, aborda o desaparecimento gradual dos produtos químicos mais tóxicos, impulsionado, em 1987, pelo Protocolo de Montreal. Alguns deles, como o clorofluorcarboneto (CFC), estão desaparecendo quase completamente. No entanto, são utilizados outros produtos, não tão prejudiciais, mas que também provocam o efeito estufa. Estima-se que a emissão desses gases tenha também um decréscimo significativo nos próximos dez anos.
Em 2010, a redução da emissão de substâncias que empobrecem a camada de ozônio foi cinco vezes superior à prognosticada pelo protocolo de Kyoto em 1997. Um dado realmente animador.
O estudo prevê que, excetuando as regiões polares, a camada de ozônio possa recuperar-se até meados deste século, alcançando os níveis registrados antes de 1980.
O estudo prevê que, excetuando as regiões polares, a camada de ozônio possa recuperar-se até meados deste século, alcançando os níveis registrados antes de 1980.
Quem quiser treinar o inglês e saber um pouco mais, pode encontrar o relatório inteiro aqui.
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